sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

You Belong With Me -38º capítulo.

What a wicked game to play
To make me feel this way -Wicked Game -Stone Sour





-Ah, vemos que a mamãe do ano acordou. –ele exclama, e meu coração falha uma batida.
-Hã? O que? D-Do... Do que é que você tá falando? –balbuciei assustada.
-Você vai ser mamãe, senhorita Isabella. –arregalei os olhos, e meu coração acelerou.
-Tipo... Grávida? Você quer dizer que eu to grávida? Que tem uma coisinha aqui? –levei as mãos até a barriga, acariciando a mesma.
-Não querida. –falou a enfermeira pela primeira vez. Sua voz era doce, me lembrava de minha avó. E ela não parava de sorrir um minuto. –Quer dizer que tem uma vida dentro de você. Uma criança.
Minha expressão deveria ser a mais idiota possível nesse momento. Minha aboca estava aberta em um patético “o” e minhas mãos não saiam de minha barriga. Antes mesmo que eu pudesse perceber, lágrimas rolavam por meu rosto, e a enfermeira sorriu mais largamente.
-Ah, sabemos que a emoção deve ser muito grande nesse momento, querida. –Não! Não! Eu não estou emocionada, eu estou é com medo! Muito medo.
Em primeiro lugar: Medo da minha mãe. Ela vai querer me matar, ou vai me expulsar de casa, ou pior... ela pode querer que... Que eu tire essa criança!
Segundo: Justin. Ele é jovem, tem só 18 anos. Ele não vai querer um filho agora. Ele não vai querer assumir essa criança, ele... Ah!
Papai, porque tudo não pode ser mais fácil?
Terceiro item, porém ainda ruim, no quesito medo: Eu. Eu sou o meu maior problema, e o maior problema dessa criança, não? Eu mal sei cuidar de mim mesma, como vou cuidar de um ser tão pequeno e indefeso?
-Então Isabella, o pai da criança está com você? Ou algum parente? –o doutor perguntou, e eu percebi que a enfermeira-loira-baixinha-chata-sorridente não estava mais no quarto.
-N-Não.  –disse com a voz rouca, ainda embasbacada.
-HÃ... Tudo bem. Vou te dar um tempo sozinha pra assimilar tudo isso, eu sei que deve ser muito confuso. Meus parabéns pela criança. Bem, termine com esse soro aí, e depois eu volto aqui pra te dar alta. Aí você irá até o consultório da doutora Anne, tudo bem?
Apenas assenti, sem ter certeza se minha voz sairia. Ou se seria alta o suficiente pra ele me ouvisse. Talvez ele pensasse que eu ainda estava mal, e a coisa toda já era suficientemente ruim pra eu ter de aturar um médico chato, querendo me manter internada.
Escutei meu celular tocando, pelo menos umas três vezes, mas a pessoa parece ter desistido de chamar. Afinal, eu nem poderia me levantar pra atender, mesmo. Com todos aqueles fios e tubos presos em mim. Logo em seguida, o alerta de mensagem toca e eu, novamente, ignoro.
Assim que eu percebo que o soro acabou, aperto o botãozinho vermelho que fica ao lado da cama, e um alarmezinho irritante toca.
Minutos depois o médico grisalho volta, porém acompanhado de outra enfermeira. Essa é bem menos sorridente que a outra, mas sua cara não deixa de ser simpaticamente irritante. Tudo bem, eu é que estou implicando demais com as enfermeiras... Mas qualquer um ficaria fora do sério nas circunstancias em que me encontro. E, aliás, eu sempre tive a ótima mania de descontar meus problemas, minhas frustrações e minha raiva em outras pessoas. Não sei, acho que esse é o único jeito que minha mente encontra pra se “defender”, ou algo do tipo.  
O médico anota algumas coisas numa prancheta, depois me faz algumas perguntar e me manda ir á sala da tal doutora Anne. Ele me deixa a sós na sala, enquanto calço meu coturno novamente, e pego minha bolsa.
Cinco chamadas perdidas de Bieber e duas mensagens.
Droga, o almoço. Eu me esqueci total e completamente do almoço.
De: Isa
Para: Bieber
Me desculpe, eu sinto muito. Eu realmente me esqueci do nosso almoço. Não foi por querer, eu juro. Estou no hospital. Depois eu te ligo. Xx.
Enviar. Menos de cinco minutos depois ele me respondeu.
De: Bieber
Para: Isa
HOSPITAL? O QUE É QUE ACONTECEU? ME LIGA AGORA
Okay Bella respira. Era melhor eu ligar agora, porque ele seria capaz de vir atrás de mim.
Respirei fundo mais uma vez e liguei, ele atendeu no primeiro toque. (Já era de se esperar).
-O QUE ACONTECEU?
-N-Nada Bieber, se acalma. Eu to bem, tá legal?
-É verdade?
-Claro! Foi só um mal estar. –“provocado pelo seu filho”, acrescentei mentalmente enquanto caminhava em direção à sala da doutora Anne.
-Você me deixou muito preocupado. –ele murmurou com uma voz fofa, e eu podia jurar que ele estaria fazendo bico. –Sorte sua é que Chris, Cait e Ry vieram almoçar.
-Hm, quem cozinhou?
-Minha mãe e minha vó, claro. O que, você achou que eu ia cozinhar?
-Você quem convidou! –escutei sua gargalhada gostosa, e meu coração se apertou. Isabella Stones!” escutei a Doutora gritar. –Jus? Eu tenho que ir tudo bem? Talvez mais tarde eu passe na sua casa.
-Tá bom... Qualquer coisa me ligue.
-Tá Justin, tá. –desliguei o telefone e corri pra sala da médica.
xx xxx xx
Minha mãe me ligou, me dizendo que chegaria mais cedo de viajem, entre amanhã de manhã ou a tarde, e eu corri pra limpar a casa inteira que estava realmente uma bagunça. Claro, sem fazer muito esforço como a médica recomendou –os primeiros meses são os que possuem mais riscos. Marcamos um ultrassom pra daqui um mês e meio, mais ou menos, e ela me passou algumas vitaminas pra tomar, uma alimentação “correta”. Quero dizer, nada de fast food, comidas gordurosas e coisas do tipo. Meu pré-natal seria com ela, mas tudo bem, eu achei ela relativamente atenciosa. Todo mês eu deveria ir ao consultório pra ver se estava tudo bem com o bebê e comigo, e mais algumas coisinhas chatas.
Passei o resto da tarde e o comecinho da noite na casa de Bieber, com Pattie, os avós dele, Ryan e Lindsay, Chris e Caitlin –Chris me pediu desculpas por tudo o que me disse no colégio. Enfim, foi ótimo. Comemos fondue, e o Justin teve que pegar outro de chocolate quando eu comecei a comer tudo com uma colher. Eu sou uma adolescente louca por chocolate, grávida. Eles tinham que dar um desconto, mas... É, ninguém sabe da gravidez ainda.
Por várias vezes tentei ficar a sós com Lindsay, eu queria muito contar a ela, mas Ryan não dava uma trégua. Ele é do tipo namorado meloso, sabe? Não desgruda da menina um minuto sequer, se bem que quando eu namorava Chris, ele não era muito diferente. Porém, um pouco menos apegado.
Nós ríamos muito com a Pattie: “Ryan, Lindsay? Vocês estão quase reproduzindo no meu sofá!”. Lindsay corava muito, ficava quase um pimentão, e nós caímos na gargalhada de novo.
Os avós de Justin também eram muito legais, e o vovô Bruce começou a contar os podres do Bieber de quando ele ia passar um tempo com ele. Só Deus sabe o quanto ele ficou bravo, e eu até chorei de rir. Enfim, foi uma tarde maravilhosa, entre amigos. Eu me senti realmente feliz, sem fingir.
Tomo um banho rápido, de modo que em menos de meia hora já estou em meu quarto, de lingerie, pronta pra dormir. Me esgueiro pra debaixo das cobertas apenas com a minha roupa íntima. Passo várias e várias horas da madrugada chorando, porque não sei como lidar com tudo isso. Com tudo o que está acontecendo em minha vida. Meus olhos começam a pesar, depois de muito tempo e caio em sono profundo rapidamente.



Abro os olhos lentamente, apenas pra me praguejar por ter esquecido de fechar a cortina. A luz que entra no quarto incomoda meus olhos, de modo que vou cambaleando até o banheiro. Escovo meus dentes e penteio os cabelos.
Vesti uma roupa simples. Um vestidinho preto, uma sapatilha de tachinhas, peguei uma bolsa azul, coloquei algumas coisas importantes dentro e meu celular. Abro a porta do meu quarto, e o cheiro de café e bacon invade minhas narinas e já sei que minha mãe chegou.
Desço a escada sorridente, mas assim que chego à cozinha, meu sorriso se desfaz.
O chefe dela –ou seu mais novo affair - está sentando a mesa, e mamãe no fogão. Tenho que me dar bem com ele, afinal, a notícia que tenho que dar a minha mãe é muito pior do que um namorico qualquer.
-Bom dia! –eu disse alegremente, e mamãe me olhou assustada. Fui até ela e dei um abraço apertado. –Senti saudades. Bom dia, Paul.
-B-Bom dia. –ele disse intrigado.
-Bom dia, filha! –minha mãe disse animada.
Sentamo-nos a mesa e eu me servi de ovos, bacon, chocolate quente, panquecas com mel e com chocolate e devorei tudo rapidamente, repetindo o prato.
-Mãe, tem salsicha não?
-Salsicha, Bella? Tá louca? Você acabou de comer um monte, pegou mais e ainda quer salsicha? –ela perguntou e Paul riu.
-Claro, ué. –ela riu, e NÃO, ela NÃO fez minhas salsichas, mas tudo bem. O clima estava um tanto quanto harmonioso, e eu resolvi que aquele era momento certo pra “jogar um verde”.
-Mãe, se caso eu estivesse grávida, o que a senhora faria? –perguntei rapidamente e ela se engasgou com o suco. O Clima ficou tenso imediatamente.
Bem, fiz um capítulo relativamente grande, não? HDIASDHIOASHDDSA -sqn
Enfim. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIII *-* Espero que gostem do cap, não sei mais o que falar... Tchau. IIOHDOIASDDH
Xx, Gabs.

6 comentários:

  1. muito foda como sempre AAAAaaaaaa..eu to meio empolgada aqui mais td bem ...continuaa agr se me deixou curiosa -@juliadrewmotta

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  2. noossa muito boa sua ib serio mesmo. to acompanhando a muito tempo, e fico ansiosa por capitulo que esta por vir, beijos @_drewbi3ber

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  3. heyyy leitora nova, adorei *o*

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  4. continua, eu simplesmente amei ... Mas, na boa a Isabella tinha que contar pro Justin primeiro, ele é o pai!

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  5. ME RESPONDA POR FAVOR: quando vc posta?

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O que você comenta aqui, é o que me inspira a continuar, gatinha <3