What a wicked game to play
To make me feel this way -Wicked Game -Stone Sour
-Ah, vemos que a mamãe do ano acordou. –ele exclama, e
meu coração falha uma batida.
-Hã? O que? D-Do...
Do que é que você tá falando? –balbuciei assustada.
-Você vai ser mamãe,
senhorita Isabella. –arregalei os olhos, e meu coração acelerou.
-Tipo... Grávida?
Você quer dizer que eu to grávida? Que tem uma coisinha aqui? –levei as mãos
até a barriga, acariciando a mesma.
-Não querida. –falou
a enfermeira pela primeira vez. Sua voz era doce, me lembrava de minha avó. E
ela não parava de sorrir um minuto. –Quer dizer que tem uma vida dentro de
você. Uma criança.
Minha expressão
deveria ser a mais idiota possível nesse momento. Minha aboca estava aberta em
um patético “o” e minhas mãos não saiam de minha barriga. Antes mesmo que eu
pudesse perceber, lágrimas rolavam por meu rosto, e a enfermeira sorriu mais
largamente.
-Ah, sabemos que a
emoção deve ser muito grande nesse momento, querida. –Não! Não! Eu não estou
emocionada, eu estou é com medo! Muito
medo.
Em primeiro lugar: Medo da minha mãe. Ela vai querer me matar,
ou vai me expulsar de casa, ou pior... ela pode querer que... Que eu tire essa
criança!
Segundo: Justin. Ele é jovem, tem só 18 anos.
Ele não vai querer um filho agora. Ele não vai querer assumir essa criança,
ele... Ah!
Papai, porque tudo não pode ser mais fácil?
Terceiro item, porém ainda ruim, no quesito medo: Eu. Eu sou o meu maior problema, e o
maior problema dessa criança, não? Eu mal sei cuidar de mim mesma, como vou
cuidar de um ser tão pequeno e indefeso?
-Então Isabella, o
pai da criança está com você? Ou algum parente? –o doutor perguntou, e eu
percebi que a enfermeira-loira-baixinha-chata-sorridente não estava mais no
quarto.
-N-Não. –disse com a voz rouca, ainda embasbacada.
-HÃ... Tudo bem. Vou
te dar um tempo sozinha pra assimilar tudo isso, eu sei que deve ser muito
confuso. Meus parabéns pela criança. Bem, termine com esse soro aí, e depois eu
volto aqui pra te dar alta. Aí você irá até o consultório da doutora Anne, tudo
bem?
Apenas assenti, sem
ter certeza se minha voz sairia. Ou se seria alta o suficiente pra ele me
ouvisse. Talvez ele pensasse que eu ainda estava mal, e a coisa toda já era
suficientemente ruim pra eu ter de aturar um médico chato, querendo me manter
internada.
Escutei meu celular
tocando, pelo menos umas três vezes, mas a pessoa parece ter desistido de chamar.
Afinal, eu nem poderia me levantar pra atender, mesmo. Com todos aqueles fios e
tubos presos em mim. Logo em seguida, o alerta de mensagem toca e eu,
novamente, ignoro.
Assim que eu percebo
que o soro acabou, aperto o botãozinho vermelho que fica ao lado da cama, e um
alarmezinho irritante toca.
Minutos depois o
médico grisalho volta, porém acompanhado de outra enfermeira. Essa é bem menos
sorridente que a outra, mas sua cara não deixa de ser simpaticamente irritante.
Tudo bem, eu é que estou implicando demais com as enfermeiras... Mas qualquer um
ficaria fora do sério nas circunstancias em que me encontro. E, aliás, eu
sempre tive a ótima mania de descontar meus problemas, minhas
frustrações e minha raiva em outras pessoas. Não sei, acho que esse é o único
jeito que minha mente encontra pra se “defender”, ou algo do tipo.
O médico anota
algumas coisas numa prancheta, depois me faz algumas perguntar e me manda ir á
sala da tal doutora Anne. Ele me deixa a sós na sala, enquanto calço meu
coturno novamente, e pego minha bolsa.
Cinco chamadas perdidas de Bieber e duas mensagens.
Droga, o almoço. Eu
me esqueci total e completamente do almoço.
De: Isa
Para: Bieber
Me desculpe, eu sinto
muito. Eu realmente me esqueci do nosso almoço. Não foi por querer, eu juro.
Estou no hospital. Depois eu te ligo. Xx.
Enviar. Menos de
cinco minutos depois ele me respondeu.
De: Bieber
Para: Isa
HOSPITAL? O QUE É QUE
ACONTECEU? ME LIGA AGORA
Okay Bella respira.
Era melhor eu ligar agora, porque ele seria capaz de vir atrás de mim.
Respirei fundo mais
uma vez e liguei, ele atendeu no primeiro toque. (Já era de se esperar).
-O QUE
ACONTECEU?
-N-Nada
Bieber, se acalma. Eu to bem, tá legal?
-É
verdade?
-Claro!
Foi só um mal estar. –“provocado pelo seu filho”, acrescentei mentalmente enquanto
caminhava em direção à sala da doutora Anne.
-Você
me deixou muito preocupado. –ele murmurou com uma voz fofa, e eu podia
jurar que ele estaria fazendo bico. –Sorte
sua é que Chris, Cait e Ry vieram almoçar.
-Hm,
quem cozinhou?
-Minha
mãe e minha vó, claro. O que, você achou que eu ia cozinhar?
-Você
quem convidou! –escutei
sua gargalhada gostosa, e meu coração se apertou. “Isabella Stones!” escutei a Doutora gritar. –Jus? Eu tenho que ir tudo bem? Talvez mais
tarde eu passe na sua casa.
-Tá
bom... Qualquer coisa me ligue.
-Tá
Justin, tá. –desliguei
o telefone e corri pra sala da médica.
xx xxx xx
Minha mãe me ligou,
me dizendo que chegaria mais cedo de viajem, entre amanhã de manhã ou a tarde,
e eu corri pra limpar a casa inteira que estava realmente uma bagunça. Claro,
sem fazer muito esforço como a médica recomendou –os primeiros meses são os que
possuem mais riscos. Marcamos um ultrassom pra daqui um mês e meio, mais ou
menos, e ela me passou algumas vitaminas pra tomar, uma alimentação “correta”.
Quero dizer, nada de fast food, comidas gordurosas e coisas do tipo. Meu
pré-natal seria com ela, mas tudo bem, eu achei ela relativamente atenciosa.
Todo mês eu deveria ir ao consultório pra ver se estava tudo bem com o bebê e
comigo, e mais algumas coisinhas chatas.
Passei o resto da
tarde e o comecinho da noite na casa de Bieber, com Pattie, os avós dele, Ryan
e Lindsay, Chris e Caitlin –Chris me pediu desculpas por tudo o que me disse no
colégio. Enfim, foi ótimo. Comemos fondue, e o Justin teve que pegar outro de
chocolate quando eu comecei a comer tudo com uma colher. Eu sou uma adolescente
louca por chocolate, grávida. Eles tinham que dar um desconto, mas... É, ninguém sabe da gravidez ainda.
Por várias vezes
tentei ficar a sós com Lindsay, eu queria muito contar a ela, mas Ryan não dava
uma trégua. Ele é do tipo namorado
meloso, sabe? Não desgruda da menina um minuto sequer, se bem que quando eu
namorava Chris, ele não era muito diferente. Porém, um pouco menos apegado.
Nós ríamos muito com
a Pattie: “Ryan, Lindsay? Vocês estão quase reproduzindo no meu sofá!”. Lindsay
corava muito, ficava quase um pimentão, e nós caímos na gargalhada de novo.
Os avós de Justin
também eram muito legais, e o vovô Bruce começou a contar os podres do Bieber
de quando ele ia passar um tempo com ele. Só Deus sabe o quanto ele ficou
bravo, e eu até chorei de rir. Enfim, foi uma tarde maravilhosa, entre amigos.
Eu me senti realmente feliz, sem fingir.
Tomo um banho rápido,
de modo que em menos de meia hora já estou em meu quarto, de lingerie, pronta
pra dormir. Me esgueiro pra debaixo das cobertas apenas com a minha roupa
íntima. Passo várias e várias horas da madrugada chorando, porque não sei como
lidar com tudo isso. Com tudo o que está acontecendo em minha vida. Meus olhos
começam a pesar, depois de muito tempo e caio em sono profundo rapidamente.
Abro os olhos
lentamente, apenas pra me praguejar por ter esquecido de fechar a cortina. A
luz que entra no quarto incomoda meus olhos, de modo que vou cambaleando até o
banheiro. Escovo meus dentes e penteio os cabelos.
Vesti uma roupa
simples. Um vestidinho preto, uma sapatilha de tachinhas, peguei uma bolsa
azul, coloquei algumas coisas importantes dentro e meu celular. Abro a porta do
meu quarto, e o cheiro de café e bacon invade minhas narinas e já sei que minha
mãe chegou.
Desço a escada
sorridente, mas assim que chego à cozinha, meu sorriso se desfaz.
O chefe dela –ou seu
mais novo affair - está sentando a
mesa, e mamãe no fogão. Tenho que me dar
bem com ele, afinal, a notícia que tenho que dar a minha mãe é muito pior do
que um namorico qualquer.
-Bom dia! –eu disse alegremente,
e mamãe me olhou assustada. Fui até ela e dei um abraço apertado. –Senti saudades.
Bom dia, Paul.
-B-Bom dia. –ele disse
intrigado.
-Bom dia, filha! –minha
mãe disse animada.
Sentamo-nos a mesa e
eu me servi de ovos, bacon, chocolate quente, panquecas com mel e com chocolate
e devorei tudo rapidamente, repetindo o prato.
-Mãe, tem salsicha não?
-Salsicha, Bella? Tá
louca? Você acabou de comer um monte, pegou mais e ainda quer salsicha? –ela perguntou
e Paul riu.
-Claro, ué. –ela riu,
e NÃO, ela NÃO fez minhas salsichas, mas tudo bem. O clima estava um tanto
quanto harmonioso, e eu resolvi que aquele era momento certo pra “jogar um
verde”.
-Mãe, se caso eu
estivesse grávida, o que a senhora faria? –perguntei rapidamente e ela se
engasgou com o suco. O Clima ficou tenso imediatamente.
Bem, fiz um capítulo relativamente grande, não? HDIASDHIOASHDDSA -sqn
Enfim. OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIII *-* Espero que gostem do cap, não sei mais o que falar... Tchau. IIOHDOIASDDH
Xx, Gabs.
muito foda como sempre AAAAaaaaaa..eu to meio empolgada aqui mais td bem ...continuaa agr se me deixou curiosa -@juliadrewmotta
ResponderExcluirnoossa muito boa sua ib serio mesmo. to acompanhando a muito tempo, e fico ansiosa por capitulo que esta por vir, beijos @_drewbi3ber
ResponderExcluirheyyy leitora nova, adorei *o*
ResponderExcluircontinua, eu simplesmente amei ... Mas, na boa a Isabella tinha que contar pro Justin primeiro, ele é o pai!
ResponderExcluirContinue, anjo
ResponderExcluirME RESPONDA POR FAVOR: quando vc posta?
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