terça-feira, 16 de outubro de 2012

You Belong With Me-28º cap/ Erros.


   -Prazer J-Justin, sou Isabella... Pode me chamar d-de Bella. - gaguejei as palavras.
   -O que faz aqui?
   -Minha mãe esta com a pressão um pouco e tem que ficar em recuperação. E você?
   -Minha tia trabalha aqui, combinamos de almoçar juntos, então vim espera-la.
   -Você mora com ela?
   -Sim.
   -E seus pais?- ele abaixou a cabeça, visivelmente triste, e mordeu o lábio inferior   fortemente.
   -E-Eu não os conheci... Eles... Morreram num acidente de carro quando eu tinha alguns... Dias de vida.
   -Oh Meu Deus, Justin, me desculpe. Eu... Sinto muito. Eu sei que você sente.
   -Acredite você não sabe...
   -Uh... Meu... Pai, morreu á 3 anos.
   -Sério?- assenti. - Agora EU sinto muito. Isso deve  ser muito mais difícil.
   -Acredite, É muito difícil... Mas, a gente supera. Ou pelo menos tenta. - sorri fraco, tentando segurar as lágrimas.
   -Okay, vamos mudar de assunto senão vamos acabar chorando como dois bobões. Você não quer isso, quer?- eu neguei rindo.- É esse sorriso que eu quero ver no seu rosto.
Passamos a manhã toda no jardim, conversando, ás vezes eu entrava um pouco pra saber se minha mãe já poderia ter alta, mas as respostas eram sempre negativas. Ao meio-dia, Justin (eu evitava constantemente falar seu nome) teve que ir embora, uma mulher alta, morena, de olhos claros apareceu e chamou-o para almoçar. Ela parecia nova, talvez alguns anos mais velha do que eu. Era engraçado vê-la ao lado de... Justin, eles até pareciam namorados!
    Ele é muito engraçado, me fez rir várias vezes e esquecer dos meus “problemas” por um tempo. Trocamos números de telefone. “Talvez possamos nos reencontrar e conversar, nos conhecer um pouco mais, eu diria”, ele disse assim que terminei de anotar meu número em seu celular. O que eu tinha á perder? Ele era lindo, engraçado, fofo e me divertia. Talvez isso fosse um sinal do destino, certo? Talvez alguém lá em cima, quisesse que eu fosse feliz. Porque não dar uma chance? O garoto veio falar comigo –mesmo sem me conhecer –pra perguntar se eu estava bem! Quando eu vou encontrar alguém assim, novamente? Nunca! Nunca mesmo! Talvez seja disso que as pessoas precisam; dar uma chance aos outros e dar uma chance a si mesmo. Dar uma chance ao seu coração –mesmo que já tenha dado essa chance, e seu coração fora quebrado –tente. E de novo, e de novo.
Como eu disse no meu discurso de formatura –a quase um mês atrás –,é a hora de cometer erros, não é? Vamos cometê-los.
Flashback ON
-Pai, eu o odeio! Odeio com todas as forças!
-Pequena, odiar é uma palavra muito forte, sabia?
-Não pai, eu o odeio! Ele deveria ter ME convidado não a Mackenzie! ME CONVIDADO! –gritei enquanto chorava e soluçava, com a cabeça deitada no colo de meu pai.
Estávamos á 3 semanas do baile anual e eu tinha apenas 11 anos. Era apaixonada por um garoto da minha turma, o Lucca. Ele era lindo, a pele bem clarinha, cabelos pretos arrepiados contrastando com a pele e os olhos bem clarinhos. Ele era meu colega de mesa na aula de química e de biologia, ele sempre se sentava comigo na hora do almoço, e eu, como uma boca, achei que ele me convidaria para ser sua acompanhante no baile de formatura, mas não! Ele convidou a MACKENZIE HOLLISTER –até então minha melhor amiga. Aquilo foi o fim do mundo pra mim, eu me sentia a pior pessoa da face da terra.
-Querida, existem tantos garotos bonitos por aí. Vejamos... O Bieber! Quem sabe ele não te convide para o baile?
-Não pai! O Bieber é meu melhor amigo, e, mesmo assim, ele vai com a Tiffany!
-Oh, vai? Pois bem, que tal o...
-Não pai! –o interrompi –Não quero mais ir nesse baile idiota!
-Tem certeza, princesa?
-Tenho papai.
-Olha, ainda terão outras chances, Okay?
-Eu sei! Eu nunca mais vou gostar de garoto nenhum!
-Não diga isso, está bem? Muitos garotos ainda te magoarão, muitos mesmo, mas todos erramos, não erramos? A gente que tem errar, se não, nunca vamos aprender. Até que um dia, do nada, a pessoa certa vai aparecer.
-Foi assim com a você e a mamãe?
-Sim, querida, sim. Agora durma, durma e tenha bons sonhos princesa Bella. –ele me deu um beijo na testa, me cobriu e saiu, apagando a luz antes.
Flashback OFF

Flashback OFF
    Papai tinha total razão quando me disse isto. Estava chorando de novo, ótimo, estou tão sentimental! Talvez seja apenas carência.
   Adentrei o hospital novamente, indo falar com a enfermeira que me olhou com cara de tédio, já sabendo a pergunta que faria.
   -Não querida, sua mãe não teve alta ainda. –ela disse mascando o chiclete de uma forma completamente repugnante.
   -Claro! Então eu vou almoçar, mas volto rapidamente.
   -Não precisa se apressar tanto, talvez, quando você volte ela esteja de alta.
  -Oh, sim. Muito obrigado.
  -Por nada. –ela me respondeu e continuou mascando o chiclete, enrolando a ponta dos cabelos ruivos no dedo. Revirei os olhos, aquilo parecia pateticamente à cena de um filme.
   Fui até um restaurante self-service que havia próximo –mais precisamente em frente- ao hospital, pegando uma bandeja, um prato e talheres. Servi-me de uma massa, salada e carne-assada. Pesei tudo e paguei. Sentei-me numa mesa próxima a janela, remexendo minha comida de um lado ao outro do pratos, dando algumas garfadas. Olhei pro bolo em meu prato e torci o nariz. Realmente, não estava com vontade de comer, estava enjoada. Levantei-me, jogando o resto –ou quase toda, tanto faz- da comida no lixo e sai, voltando ao hospital.
    Quando voltei ao hospital, encontrei Marie –a tia de Justin –e ela me disse que ele havia ido pra casa. (N/A: Gente, é o Justin que ela conheceu no hospital, Okay? Não o nosso lindo tesudo Bieber, não confundam. Haha)
 -Querida! –a enfermeira me chamou. –Boas notícias! Sua mãe teve alta, mas, todo cuidado é pouco. A pressão dela ficou alta por bastante tempo.
  -Oh, claro! Pode deixar, vou cuidar da velha. –ela riu fraco e depois saiu. Fui andando pelos corredores, até chegarão quarto de minha mãe, encontrando-a se arrumando. –Tá pronta?
   -Achei que não sairia daqui nunca! –ela resmungou. –Você sabe o quanto odeio hospitais!
  -Talvez eu tenha herdado essa aversão á hospitais de você. –nós rimos. –Vamos, dona Lucy Stones.
   -Isabella, você não sabe o quanto eu odeio que você me chame assim!
  -E você não sabe o quanto eu odeio que você me chame de Isabella. -(risos) 
continua...

Gente, houve um pequeno (grande) erro ahaah
Eu escrevi vários capítulos, e tipo, quando eu fui postar o 28, eu acabei postando o 29 :o alkfsjskfjklsf 
Sério, mil perdões! Mil! 
Então, quem já tinha lido o capítulo 28/ Outro cara, pfvr, me perdoem
aslkfjlskfj as vezes eu sou meio antinha, é sério.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

O que você comenta aqui, é o que me inspira a continuar, gatinha <3