-Amiga,
vamos descer. Limpa essas lágrimas, coloca um belo de um sorriso no rosto e
finja que você está bem, Okay? Se Ryan tentar falar com você, ignore-o, diga
que não agora, diga que depois vocês conversam tudo bem? Tudo vai dar certo, eu
estou aqui com você, meu anjo.
Lindsay
assentiu sorridente, e descemos as escadas. Ryan nos olhava, estático, e veio
andando na direção de Lindsay e ela apertou minha mão mais forte. Santo Deus,
ela iria quebrar meus dedos.
-Lindsay,
isso... Aquilo... É verdade? Você está mesmo...
-Sim,
Ryan. Eu estou. E não, não estou a fim de conversar agora. Depois nós
conversamos e... Discutimos o... Assunto. –ele assentiu ainda meio em choque, e
se afastou um pouco, nos dando passagem.
...
-Tchau,
Bella! Amanhã ou depois eu volto pra visitar minha netinha, tudo bem?
-Eu
venho com você, Pattie. –disse minha mãe. O pessoal já havia ido embora, apenas
minha mãe, Paul, Justin e Pattie estavam ali.
-Vamos,
filho?
-Hã...
Eu... Eu vou dormir aqui, mãe. Quero ficar perto da minha filha, e... Você
sabe.
-Sei,
sei sim. –ela riu. –Lisa; posso pegar carona com vocês, então? Vou deixar o
carro com Justin.
-Tudo
bem, Pattie. Vamos? –ela assentiu e eles entraram no carro. –Tchau, meus anjos!
–minha mãe gritou de dentro do carro, acenando, juntamente com Pattie, é nós
acenamos de volta.
-Porque
resolveu ficar? –perguntei me virando para Justin.
-Eu
já não disse? Queria ficar com a minha filha, ué. –ele deu de ombros e eu
apenas resmunguei um “hm” e entrei em casa, vendo que Claire ainda dormia em
seu Moisés, no
sofá. Resmunguei, vendo a bagunça que estava naquela sala. Lindsay até se
ofereceu para me ajudar a limpar, antes de ir embora, mas eu a dispensei. Não
queria que ela fizesse muito esforço desnecessário. Joguei meu corpo no sofá,
pensando em onde começaria a limpar primeiro. A sala, que estava pior, porque
foi onde as pessoas ficaram mais tempo. Eu nem queria ver a louça que havia
para lavar. Justin se jogou ao meu lado, acariciando minha perna, sorrindo
feito idiota e eu nem sabia o porquê. Juntei minha mão á sua, apertando-a e seu
sorriso se alargou mais ainda. Mas porque diabos o sorriso daquele garoto tinha
que ser tão brilhante e gostoso de olhar? Merda! Estava cada vez mais difícil
em seguir com a minha promessa de “não ter nada sério enquanto Claire ainda for
um bebezinho”!
Justin
era fofo, carinhoso, lindo, idiota, perfeito, abestalhado, idiota, perfeito,
amoroso, idiota, perfeito, alegre, perfeito, animado, idiota e perfeito. E,
mesmo que não estivéssemos juntos, eu estava feliz por tê-lo comigo. Estava
feliz por ele não ter rejeitado Claire, por ele a ter aceitado como sua filha,
sem pensar nas consequências futuras. Quer dizer, se depois de tudo que
passamos, ainda estávamos aqui, vivos, firmes e fortes, nós passaríamos por
todas as dificuldades futuras, não é? Porque, afinal de contas, ninguém é
realmente feliz se não batalhar, se não lutar um pouquinho. Ninguém fica com
quem ama se não luta, todos os dias, pra que aquela pessoa permaneça do seu
lado. E eu lutaria sim pra que Justin
ficasse comigo, tipo, pra sempre. E, de qualquer forma, se não ficássemos
juntos, juntos mesmo, ele estaria
sempre por perto pra me ajudar com Claire.
Ele assumiria suas responsabilidades de pai, e hoje eu me sinto muito
estúpida por ter cogitado a ideia de
que ele não aceitaria Claire.
-No
que está pensando? -Ele deu um apertão em minha cocha, e eu me segurei pra não
gemer. Qual é, mordidas e apertões mechem muito comigo.
-Em
nós. –respondi sincera.
-N-Nós?
-Não
desse jeito. Estava pensando em como
será nossa vida. Porque, a partir de agora, temos muitas e muitas
responsabilidades.
-Eu
sei, Isabella. –ele disse e eu bufei. –Desde o momento em que eu descobri que
Claire era minha filha, eu sabia que teríamos várias responsabilidades. Muitas,
na verdade. Mas eu aceitei de bom grado, porque nada nessa vida me deixou mais
feliz do que saber que eu era pai. Saber que aquela coisinha gordinha que eu
assisti nascer era minha filha.
-Justin...
Posso dizer uma coisa?
-Claro,
ué. –ele deu de ombros. Respirei fundo.
-Eu
te amo.
-O-o
quê? –ele arregalou os olhos e abriu a boca como um idiota.
-Eu
te amo, Justin. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Ninguém, nesse mundo, nunca
vai amar alguém como eu te amo. Eu sempre gostei de você, se quer saber. Quando
você entrou na sala de aula, na terceira série, eu senti uma coisa estranha.
Sério, meu coração parecia querer sair pela boca, e eu só tinha oito anos! E,
um dia depois, eu descobri que você era meu novo vizinho. Eu te observava, de
longe, indo pra escola. Cheguei até á dizer ao meu pai, uma vez, que eu casaria
com você! –eu segurava as lágrimas, enquanto Justin ria fraco, ainda meio em
choque. Seus olhos estavam mais brilhantes do que o normal. –Sério, não ria de
mim! Meu pai me disse: “quem sabe? Se ele for a pessoa certa, certamente vocês
casarão.” E eu me lembro que eu dei uma risada tímida, porque eu realmente
queria que fosse verdade. Eu realmente queria me casar com você. Mas aí nós
fomos crescendo, a adolescência chegando e você cada vez mais cheio de garotas.
Nós brigávamos o tempo todo, mas ainda éramos amigos. Eu morria de ciúmes de
você, mas achava que era só porque você era meu amigo. Eu achava que você ia
encontrar uma amiga melhor, e me trocar. Eu achava que foi só uma paixonite
infantil, sabe? Que aqueles sentimentos loucos e estranhos haviam sumido, mas
não. Porra, eu te amo, Justin. Como eu te amo. E eu não quero nunca, tipo,
nunca mais me separar de você. Prometa-me que nunca mais desaparecer? Me
prometa, Justin. Por favor. –lágrimas rolavam pelo meu rosto e eu estava meio
ofegante.
-Eu... Claro que eu prometo
Bella. Eu nunca mais vou me afastar de vocês, entendeu? Nunca! –puxei-o pela
nunca, atacando seus lábios. Ele nem hesitou em me beijar, aliás, foi logo me
puxando para seu colo. Eu estava com os joelhos no sofá, as pernas em volta de
sua cintura. Suas mãos estavam em minha cintura, subindo, descendo e apertando.
Eu puxava seus fios de cabelo com força e ele mordia meu lábio levemente. Afastei
meus lábios dos seus quando o ar realmente faltou, mas eu queria poder beijá-lo
por horas e horas e mais horas. Minhas
bochechas se rasgariam á qualquer momento, porque eu não conseguia parar de
sorrir! Meu coração estava aquecido, ou sei lá o que. Uma sensação diferente me
preenchia. Eu sabia que não poderia mais viver sem Justin, porque, afinal, eu sou louca por ele!
-Eu
te amo. Eu te amo. Eu te amo. –ele disse em meio a beijinhos estalados na minha
bochecha, na ponta de meu nariz e minha testa. Meu coração, antes, parecia
estar despedaçado, até o ato de respirar era difícil. E agora eu me sentia leve
como uma pluma. Eu sentia meu corpo mole como gelatina. Maldito “efeito
Bieber”! Deixa-me extasiada, mole, apaixonada por cada minúsculo detalhe desse
garoto.
-Eu
não quero te largar nunca mais. –ele sussurrou com a voz rouca.
-Justin,
eu tenho que lavar a louça... Sério, depois eu fico o tempo inteirinho com você,
amor.
-O quê?
–minhas bochechas coraram.
-Me
desculpa, é que eu...
-Não!
Não tem problema... Sabe que eu até gostei disso, amor? –ele disse peralta.
-Bobo.
–mordi a ponta de seu nariz, me afastando enquanto ria.
Fui até a cozinha, colocando um avental para não molhar minha roupa. Justin havia ficado na sala, olhando Claire, que ainda repousava em seu sono mais profundo e inocente. Justin a olhava como bobo, e, todas as vezes que ela sorria, ele dizia que ela estava sonhando com o papai... Mereço?
Lavei, sequei E AINDA POR CIMA guardei toda a louça suja, passei um paninho rápido na cozinha e retirei o avental, pendurando-o. Quando passei pela porta da sala, um sorriso se abriu em meu rosto instantaneamente. Justin havia colocado Claire no sofá, e brincava com ela, fazendo caretas e cosquinhas, como se a pequena entendesse alguma coisa. Ele pegou-a no colo, enquanto conversava algumas coisas bobas com Claire, eu ia subir e trocar de roupa, mas algo me fez parar para escutar.
-Sabia que eu fico com muita invejaa de você, pequena? Sério, sua mãe tem peitos enormes e você pode... Ah! –queria gargalhar, porém me segurei. –Eu amo muito a sua mãe, sabia? Eu sei que Você também ama, mas é de uma forma diferente, Claire. Sem ela eu fico perdidão. Imagina eu tendo conversas de mulherzinha com você? Não ia dar certo! E é por isso que eu quero ter sua mãe comigo, tipo, pra sempre. Será que ela vai aceitar casar comigo, Claire? Será que a mamãe vai querer casar com o papai?
SO-COR-RO!
Olá! Espero que gostem desse capítulo!
É normal uma pessoa criar uma playlist com cinco músicas e escutar, as mesmas músicas, o dia inteiro? Porque eu fiz isso hoje, e porra, não consigo parar de escutar!!!
- Here's to never Grown Up -Avril Lavigne (ia lançar amanhã, mas vazou então foda-se)
- Come & Get It -Selena Gomez (perfeeeeeeeeeita a música)
- I'm not a Vampire -Falling Reverse
- Drunk -Ed Sheeran
- Give Me Love -Ed Sheeran
Enfim... Comentem!!!
+5 comentários. xx
MORRI MORRI MORRIIIIII É MUITA PERFEIÇÃO AHHHHH EU VOU CHORAR !!!! AHHHHHHHHH !!!! PORRA TA MUITO PERFEITO CONTINUA AGR !!!! AHHHHHHHHH
ResponderExcluirSOCORRO, MEU DEUS... SOS EU NÃO CONSIGO RESPIRAR, CHAMEM AS AMBULANCIAS OU MELHOR CONTINUE!
ResponderExcluirMeu Dus que perfeiçao esse cap cara.. Amei pirei e morri de fofura com o finalzinho. continua logo ppr favor
ResponderExcluirmeu deus que perfeição!!!!! adoreiiii!! bjss Lua
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