segunda-feira, 8 de abril de 2013

You Belong With Me -51º capítulo/I LOVE YOU. I LOVE YOU. I LOVE YOU.



-Amiga, vamos descer. Limpa essas lágrimas, coloca um belo de um sorriso no rosto e finja que você está bem, Okay? Se Ryan tentar falar com você, ignore-o, diga que não agora, diga que depois vocês conversam tudo bem? Tudo vai dar certo, eu estou aqui com você, meu anjo.

Lindsay assentiu sorridente, e descemos as escadas. Ryan nos olhava, estático, e veio andando na direção de Lindsay e ela apertou minha mão mais forte. Santo Deus, ela iria quebrar meus dedos.

-Lindsay, isso... Aquilo... É verdade? Você está mesmo...
-Sim, Ryan. Eu estou. E não, não estou a fim de conversar agora. Depois nós conversamos e... Discutimos o... Assunto. –ele assentiu ainda meio em choque, e se afastou um pouco, nos dando passagem.
...
-Tchau, Bella! Amanhã ou depois eu volto pra visitar minha netinha, tudo bem?
-Eu venho com você, Pattie. –disse minha mãe. O pessoal já havia ido embora, apenas minha mãe, Paul, Justin e Pattie estavam ali.
-Vamos, filho?
-Hã... Eu... Eu vou dormir aqui, mãe. Quero ficar perto da minha filha, e... Você sabe.
-Sei, sei sim. –ela riu. –Lisa; posso pegar carona com vocês, então? Vou deixar o carro com Justin.
-Tudo bem, Pattie. Vamos? –ela assentiu e eles entraram no carro. –Tchau, meus anjos! –minha mãe gritou de dentro do carro, acenando, juntamente com Pattie, é nós acenamos de volta.
-Porque resolveu ficar? –perguntei me virando para Justin.
-Eu já não disse? Queria ficar com a minha filha, ué. –ele deu de ombros e eu apenas resmunguei um “hm” e entrei em casa, vendo que Claire ainda dormia em seu Moisés, no sofá. Resmunguei, vendo a bagunça que estava naquela sala. Lindsay até se ofereceu para me ajudar a limpar, antes de ir embora, mas eu a dispensei. Não queria que ela fizesse muito esforço desnecessário. Joguei meu corpo no sofá, pensando em onde começaria a limpar primeiro. A sala, que estava pior, porque foi onde as pessoas ficaram mais tempo. Eu nem queria ver a louça que havia para lavar. Justin se jogou ao meu lado, acariciando minha perna, sorrindo feito idiota e eu nem sabia o porquê. Juntei minha mão á sua, apertando-a e seu sorriso se alargou mais ainda. Mas porque diabos o sorriso daquele garoto tinha que ser tão brilhante e gostoso de olhar? Merda! Estava cada vez mais difícil em seguir com a minha promessa de “não ter nada sério enquanto Claire ainda for um bebezinho”!
Justin era fofo, carinhoso, lindo, idiota, perfeito, abestalhado, idiota, perfeito, amoroso, idiota, perfeito, alegre, perfeito, animado, idiota e perfeito. E, mesmo que não estivéssemos juntos, eu estava feliz por tê-lo comigo. Estava feliz por ele não ter rejeitado Claire, por ele a ter aceitado como sua filha, sem pensar nas consequências futuras. Quer dizer, se depois de tudo que passamos, ainda estávamos aqui, vivos, firmes e fortes, nós passaríamos por todas as dificuldades futuras, não é? Porque, afinal de contas, ninguém é realmente feliz se não batalhar, se não lutar um pouquinho. Ninguém fica com quem ama se não luta, todos os dias, pra que aquela pessoa permaneça do seu lado. E eu lutaria sim pra que Justin ficasse comigo, tipo, pra sempre. E, de qualquer forma, se não ficássemos juntos, juntos mesmo, ele estaria sempre por perto pra me ajudar com Claire.  Ele assumiria suas responsabilidades de pai, e hoje eu me sinto muito estúpida por ter cogitado a ideia de que ele não aceitaria Claire.
-No que está pensando? -Ele deu um apertão em minha cocha, e eu me segurei pra não gemer. Qual é, mordidas e apertões mechem muito comigo.
-Em nós. –respondi sincera.
-N-Nós?
-Não desse jeito. Estava pensando em como será nossa vida. Porque, a partir de agora, temos muitas e muitas responsabilidades.
-Eu sei, Isabella. –ele disse e eu bufei. –Desde o momento em que eu descobri que Claire era minha filha, eu sabia que teríamos várias responsabilidades. Muitas, na verdade. Mas eu aceitei de bom grado, porque nada nessa vida me deixou mais feliz do que saber que eu era pai. Saber que aquela coisinha gordinha que eu assisti nascer era minha filha.
-Justin... Posso dizer uma coisa?
-Claro, ué. –ele deu de ombros. Respirei fundo.
-Eu te amo.
-O-o quê? –ele arregalou os olhos e abriu a boca como um idiota.
-Eu te amo, Justin. Eu te amo, eu te amo, eu te amo. Ninguém, nesse mundo, nunca vai amar alguém como eu te amo. Eu sempre gostei de você, se quer saber. Quando você entrou na sala de aula, na terceira série, eu senti uma coisa estranha. Sério, meu coração parecia querer sair pela boca, e eu só tinha oito anos! E, um dia depois, eu descobri que você era meu novo vizinho. Eu te observava, de longe, indo pra escola. Cheguei até á dizer ao meu pai, uma vez, que eu casaria com você! –eu segurava as lágrimas, enquanto Justin ria fraco, ainda meio em choque. Seus olhos estavam mais brilhantes do que o normal. –Sério, não ria de mim! Meu pai me disse: “quem sabe? Se ele for a pessoa certa, certamente vocês casarão.” E eu me lembro que eu dei uma risada tímida, porque eu realmente queria que fosse verdade. Eu realmente queria me casar com você. Mas aí nós fomos crescendo, a adolescência chegando e você cada vez mais cheio de garotas. Nós brigávamos o tempo todo, mas ainda éramos amigos. Eu morria de ciúmes de você, mas achava que era só porque você era meu amigo. Eu achava que você ia encontrar uma amiga melhor, e me trocar. Eu achava que foi só uma paixonite infantil, sabe? Que aqueles sentimentos loucos e estranhos haviam sumido, mas não. Porra, eu te amo, Justin. Como eu te amo. E eu não quero nunca, tipo, nunca mais me separar de você. Prometa-me que nunca mais desaparecer? Me prometa, Justin. Por favor. –lágrimas rolavam pelo meu rosto e eu estava meio ofegante.
-Eu... Claro que eu prometo Bella. Eu nunca mais vou me afastar de vocês, entendeu? Nunca! –puxei-o pela nunca, atacando seus lábios. Ele nem hesitou em me beijar, aliás, foi logo me puxando para seu colo. Eu estava com os joelhos no sofá, as pernas em volta de sua cintura. Suas mãos estavam em minha cintura, subindo, descendo e apertando. Eu puxava seus fios de cabelo com força e ele mordia meu lábio levemente. Afastei meus lábios dos seus quando o ar realmente faltou, mas eu queria poder beijá-lo por horas e horas e mais horas.  Minhas bochechas se rasgariam á qualquer momento, porque eu não conseguia parar de sorrir! Meu coração estava aquecido, ou sei lá o que. Uma sensação diferente me preenchia. Eu sabia que não poderia mais viver sem Justin, porque, afinal, eu sou louca por ele!

-Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo. –ele disse em meio a beijinhos estalados na minha bochecha, na ponta de meu nariz e minha testa. Meu coração, antes, parecia estar despedaçado, até o ato de respirar era difícil. E agora eu me sentia leve como uma pluma. Eu sentia meu corpo mole como gelatina. Maldito “efeito Bieber”! Deixa-me extasiada, mole, apaixonada por cada minúsculo detalhe desse garoto.
-Eu não quero te largar nunca mais. –ele sussurrou com a voz rouca.
-Justin, eu tenho que lavar a louça... Sério, depois eu fico o tempo inteirinho com você, amor.
-O quê? –minhas bochechas coraram.
-Me desculpa, é que eu...
-Não! Não tem problema... Sabe que eu até gostei disso, amor? –ele disse peralta.
-Bobo. –mordi a ponta de seu nariz, me afastando enquanto ria.
Fui até a cozinha, colocando um avental para não molhar minha roupa. Justin havia ficado na sala, olhando Claire, que ainda repousava em seu sono mais profundo e inocente. Justin a olhava como bobo, e, todas as vezes que ela sorria, ele dizia que ela estava sonhando com o papai... Mereço? 
 Lavei, sequei E AINDA POR CIMA guardei toda a louça suja, passei um paninho rápido na cozinha e retirei o avental, pendurando-o. Quando passei pela porta da sala, um sorriso se abriu em meu rosto instantaneamente. Justin havia colocado Claire no sofá, e brincava com ela, fazendo caretas e cosquinhas, como se a pequena entendesse alguma coisa. Ele pegou-a no colo, enquanto conversava algumas coisas bobas com Claire, eu ia subir e trocar de roupa, mas algo me fez parar para escutar.
-Sabia que eu fico com muita invejaa de você, pequena? Sério, sua mãe tem peitos enormes e você pode... Ah! –queria gargalhar, porém me segurei. –Eu amo muito a sua mãe, sabia? Eu sei que Você também ama, mas é de uma forma diferente, Claire. Sem ela eu fico perdidão. Imagina eu tendo conversas de mulherzinha com você? Não ia dar certo! E é por isso que eu quero ter sua mãe comigo, tipo, pra sempre. Será que ela vai aceitar casar comigo, Claire? Será que a mamãe vai querer casar com o papai? 
SO-COR-RO!
Olá! Espero que gostem desse capítulo!
É normal uma pessoa criar uma playlist com cinco músicas e escutar, as mesmas músicas, o dia inteiro? Porque eu fiz isso hoje, e porra, não consigo parar de escutar!!!
  1. Here's to never Grown Up -Avril Lavigne (ia lançar amanhã, mas vazou então foda-se)
  2. Come & Get It -Selena Gomez (perfeeeeeeeeeita a música)
  3. I'm not a Vampire -Falling Reverse
  4. Drunk -Ed Sheeran
  5. Give Me Love -Ed Sheeran 
Sério, eu to muuuuuito viciada. Mas enfim, nem é isso que importa, o que importa é que YBWM tá acabando ): todas chora. Eu fico enrolando pra postar, faço capítulo curtos porque eu não quero que acabe, mas que #sad ):
Enfim... Comentem!!!
+5 comentários. xx




4 comentários:

  1. MORRI MORRI MORRIIIIII É MUITA PERFEIÇÃO AHHHHH EU VOU CHORAR !!!! AHHHHHHHHH !!!! PORRA TA MUITO PERFEITO CONTINUA AGR !!!! AHHHHHHHHH

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  2. SOCORRO, MEU DEUS... SOS EU NÃO CONSIGO RESPIRAR, CHAMEM AS AMBULANCIAS OU MELHOR CONTINUE!

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  3. Meu Dus que perfeiçao esse cap cara.. Amei pirei e morri de fofura com o finalzinho. continua logo ppr favor

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  4. meu deus que perfeição!!!!! adoreiiii!! bjss Lua

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O que você comenta aqui, é o que me inspira a continuar, gatinha <3