sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

You Belong With Me- cap 33/ Salvamento

So I guess it's okay,
he's with me

A porta foi aberta com brutalidade, fazendo-me dar um pulo de susto.
- O-O que você quer comigo de novo?
-Calma Belinha... Só vim trazer sua roupa.
-Eu já disse que não vou vestir isso! –gritei, fazendo Brian rir ironicamente.
-Claro que vai querida... Você é muito nova pra morrer, não acha?
-Eu prefiro morrer! MORRER! Eu morro, mas não vou pra cama com você, seu... Nojento!
-Vamos lá, vista-se sozinha, ou EU venho vesti-la. –ele arremessou a lingerie em cima de mim, batendo a porta logo em seguida.
Deus, porque todas essas coisas tem que acontecer justamente COMIGO? O que eu fiz pra merecer? Se for algum pecado que eu cometi, estou pagando na pior forma possível. 
Mas qual o pecado cometido, afinal? Amar? Amar meu “irmãozinho”? Qual a lei que diz que não devemos nos apaixonar por nossos melhores amigos?
Abracei meus joelhos, encolhendo-me em um canto da parede. Esperava poder desaparecer em meio à sujeira daquele quarto, talvez fundíssemos em um só. As malditas batidas na porta me sobressaltaram novamente.
-Tic-Tac... O tempo está correndo, Bella. Vamos lá, vista-se.
Suspirei profundamente, fungando e limpando as lágrimas com a manga de meu casaco. Eu teria que vestir-me, era tudo ou nada. Caso contrário, Brian ia me matar, disso eu não tinha dúvidas. Ele era louco. Ou talvez só estivesse com falta de sexo na vida, e queria descontar em mim? Qual é, como o mundo pode ser tão injusto assim?
Assim que eu retirava, peça por peça, minhas vestes, sentia-me cada vez mais suja. Mas não por falta de banho ou algo do tipo, sentia-me suja por estar vestindo-me daquela forma para ele, aquele ser nojento. Para Brian.
[...]
-Oh, Bella... Estás divina. –ele disse, de uma forma um tanto carinhosa, que me fez ter ainda mais medo. Eu tremia feito vara verde, mas não por frio. Meu estomago revirava, e eu abraçava-me, tentando cobrir o máximo possível de meu corpo –mas claro, com aquela lingerie isso se tornava um pouco... Complicado. 
Brian estava com os cabelos mais longos, penteado para trás de uma forma –devo acrescentar, -ridícula, ele deveria saber disso. Um grosso casaco em um tom pastel por cima de uma camisa xadrez, digamos, eu até achá-lo-ia um pouco sexy, não fossem tais as circunstancias.
Ele arrancou seu casaco rapidamente, se deitando na cama e colocando as mãos atrás da cabeça, cruzando as pernas.
-Vamos, dance para mim. –arregalei os olhos.
-D-d-dançar? Eu juro, não sei dançar. Por favor, acabe logo com isso. Faça o que tiver que fazer comigo, e me deixe embora. Por favor. –comecei a chorar desesperadamente, fazendo-o rir ironicamente. Filho da puta.
Bieber, não é nessa hora que você aparece?
Ele se levantou, caminhando até mim de uma forma, estranha, que só se vê quando assassinos caminham até suas vítimas em filmes de terror. Mas eu não era sua vítima, afinal?
-Okay... Foi você quem pediu. –sem dar-me tempo de dizer nada, Brian arremessou-me por cima da cama, fazendo minha cabeça se chocar contra a cabeceira da mesma. Podia jurar que havia um sorte ali, mas não tinha tempo para averiguar, não quando Brian apertava minha cintura de uma forma brutal, e que, com certeza, deixaria marchas arroxeadas.
Pra ele aquilo estava sendo excitante demais –deduzi pelo seu “amiguinho”, que dava um grande sinal de vida sob suas calças-, mas, para mim, não havia nada de sensual ou excitante ali. Havia apenas dor. Não sou uma dessas vadias masoquistas que se encontra em qualquer puteiro por aí.
A parte de cima de minha lingerie foi arrancada brutalmente, deixando meus seios a mostra, e minha raiva ali era tamanha. Arranjei forças –Deus sabe de onde- para acertar-lhe um chute nas bolas, e Brian caiu para o lado, massageando o local atingido. Levantei-me rapidamente, correndo para fora daquele quarto. Estava chegando perto da porta, quando a mesma se abriu brutalmente e choquei-me com alguém. Dei um grito automaticamente, com medo, mas assim que senti seu cheiro, me agarrei mais á seu corpo.
Brian via correndo logo atrás, mas, assim que viu aquela arma apontada em sua direção, parou.
-Ora, Ora, Ora, se não é Bieber, ou devo dizer: Super Homem? Ah, sempre tem que aparecer para salvar a Bela donzela... –debochou.
-Cala a tua boca, seu maldito! –gritou, enquanto eu me agarrava mais e mais a seu corpo, chorando. –Bela você tá bem? Esse desgraçado fez alguma coisa contra você? Ele tocou em você?
-N-N-Não... –solucei alto.  –E-Ele tentou, m-m-mas não c-cons-s-seguiu.
Bieber tirou sua jaqueta, ainda apontando a arma para Brian, e me entregou. Claro, eu ainda estava seminua.
-Corra para o carro e fique com Ryan, não saia de lá por nada nesse mundo. –A ssenti ainda chorando, e corri. Corri na maior velocidade que minhas pernas poderiam correr. Assim que avistei o carro, meu coração parou por um segundo, e depois soltei um suspiro alto de alívio. Ele tinha aparecido. Ele realmente veio me salvar.
-Ryan! –gritei assim que ele saiu do carro, vindo ao meu encontro.  Ele me abraçou terna, forte e protetoramente. Meu corpo estava em total torpor. Eu realmente estava muito feliz, mas o que Bieber ainda fazia lá dentro? Porque ele não veio comigo?
[...]
Estava encolhida no banco de trás do carro, enquanto Ryan batucava os dedos irritantemente no painel do carro. Bieber estava lá dentro há tempos, e nenhum barulho era escutado. Pedi várias e várias vezes pra que Ryan deixasse-me entrar, ou pra que ele mesmo fosse ver o que se passava dentro daquela casa. Ele apenas murmurava um: “Não, Bieber falou pra não entrarmos lá por nada nesse mundo.”.
“Ryan, por favor. Ele pode estar correndo perigo. Por favor. Por favor.” Eu disse em prantos, mas ele apenas murmurou “Bella, cala a boca, sério. Bieber não está correndo perigo algum.”, ele disse mantendo-se forte, mas pude ouvir quando ele sibilou um “eu acho” e eu entrei –novamente- em desespero.
Barulho de algo se quebrando.
-Ryan, Ryan!! Por Deus, vá até lá! Por Deus, Ryan!
-Porra Bro, se tu não sair em... –ele olhou o celular- 10 minutos, eu vou entrar nessa porra.
-Ryan...
-Bella, é sério, cala a boca! CÊ tá me deixando mais nervoso! –me calei imediatamente, ainda em desespero. Abraçava-me a jaqueta que ele havia me dado, sentindo seu cheiro, enquanto pedia a Deus para que nada acontecesse a Bieber.
De repente o barulho de dois tiros pôde ser ouvido, e eu gritei. A porta do pequeno casebre –que fora transformado em casa, cativeiro, motel ou o que quiserem chamar –foi aberta, e Bieber saiu dali ainda cambaleando. Seu supercílio sangrava, assim como sua boca e seu nariz. Em sua camiseta havia resquícios de sangue, e seu braço sangrava –muito. Ryan saiu correndo ajudando-o a entrar no carro, e depois se sentou novamente no banco do passageiro.
-Bieber? Oh meu Deus, Justin! O que aconteceu com você? Diga-me que está bem, por favor, só me diga isso.
Os dois se entreolharam, depois Bieber deu a partida no carro e apenas acelerou. Saímos dali cantando pneus, sem que nenhuma palavra fosse proferida.
A viagem demoraria horas e mais horas, e eu estava muito cansada, mental e fisicamente.
Aquele dia havia sido extremamente... Louco.
Qual é, eu fui sequestrada, quase abusada sexualmente, Justin e Ryan aparecem assim, do nada, pra me salvar, mas não trocam uma palavra sequer comigo. Passei um tempo resmungando coisas sem sentindo, xingando Justin, implorando pra que um deles falasse comigo, mas fui vencida pelo cansaço.
Quando acordei, estávamos parados em frente ao portão da casa de Ryan, e Justin o observava entrar em casa.
-Acordou dorminhoca? –ele disse com aquela voz completamente rouca, que fazia-me derreter completamente.
-Ah, resolveu falar comigo? –ele suspirou pesadamente e se ajeitou no banco do motorista, massageando as têmporas com as mãos.
-Olha... Me desculpa, tá bom? Eu só estava nervoso.
-Hm. –disse monossilábica.
-Qual é Isabella? Vai ficar assim comigo agora? Eu te salvei, mas que merda! Eu fui até aquele fim de mundo, matei um cara por você e não vai falar comigo? –ia respondê-lo, mas algo me fez paralisar completamente, e ele arregalou um pouco os olhos, vendo que havia falado demais.

Oi, tudo bem, como estão?
Sim, eu sei que eu demorei, porém eu demorei de propósito, tá bom?
1º: o capítulo passado teve 71 visualizações, oh que ótimo!!  Porém só TRÊS comentário, tipo, com mais de 50 visualizações só três comentários? Enfim, eu esperei, esperei, porém vcs não comentaram mesmo :/ Eu resolvi postar em consideração á quem comenta.
Esse capítulo ficou uma bosta, eu sei, e blá-blá-blá.
Continuo com pelo menos 4 comentário, blz?
xx, Gabs.
Ah, gostaram do novo layout? Agradeçam á Anne por terem achado-o!!!

9 comentários:

O que você comenta aqui, é o que me inspira a continuar, gatinha <3