So I guess it's okay,
he's with me
A porta foi aberta com brutalidade, fazendo-me dar um
pulo de susto.
- O-O que você quer comigo de novo?
-Calma Belinha... Só
vim trazer sua roupa.
-Eu já disse que não
vou vestir isso! –gritei, fazendo Brian rir ironicamente.
-Claro que vai
querida... Você é muito nova pra morrer, não acha?
-Eu prefiro morrer!
MORRER! Eu morro, mas não vou pra cama com você, seu... Nojento!
-Vamos lá, vista-se
sozinha, ou EU venho vesti-la. –ele arremessou a lingerie em cima de mim,
batendo a porta logo em seguida.
Deus, porque todas
essas coisas tem que acontecer justamente COMIGO? O que eu fiz pra merecer? Se
for algum pecado que eu cometi, estou pagando na pior forma possível.
Mas qual o pecado
cometido, afinal? Amar? Amar meu “irmãozinho”? Qual a lei que diz que não
devemos nos apaixonar por nossos melhores amigos?
Abracei meus joelhos,
encolhendo-me em um canto da parede. Esperava poder desaparecer em meio à
sujeira daquele quarto, talvez fundíssemos em um só. As malditas batidas na
porta me sobressaltaram novamente.
-Tic-Tac... O tempo está correndo, Bella. Vamos lá, vista-se.
Suspirei
profundamente, fungando e limpando as lágrimas com a manga de meu casaco. Eu
teria que vestir-me, era tudo ou nada. Caso contrário, Brian ia me matar, disso
eu não tinha dúvidas. Ele era louco. Ou talvez só estivesse com falta de sexo
na vida, e queria descontar em mim? Qual é, como o mundo pode ser tão injusto
assim?
Assim que eu
retirava, peça por peça, minhas vestes, sentia-me cada vez mais suja. Mas não
por falta de banho ou algo do tipo, sentia-me suja por estar vestindo-me
daquela forma para ele, aquele ser nojento. Para Brian.
[...]
-Oh, Bella... Estás
divina. –ele disse, de uma forma
um tanto carinhosa, que me fez ter ainda mais medo. Eu tremia feito vara verde,
mas não por frio. Meu estomago revirava, e eu abraçava-me, tentando cobrir o
máximo possível de meu corpo –mas claro, com aquela lingerie isso se tornava um
pouco... Complicado.
Brian estava com os
cabelos mais longos, penteado para trás de uma forma –devo acrescentar,
-ridícula, ele deveria saber disso. Um grosso casaco em um tom pastel por cima
de uma camisa xadrez, digamos, eu até achá-lo-ia um pouco sexy, não fossem tais as circunstancias.
Ele arrancou seu
casaco rapidamente, se deitando na cama e colocando as mãos atrás da cabeça,
cruzando as pernas.
-Vamos, dance para
mim. –arregalei os olhos.
-D-d-dançar? Eu juro,
não sei dançar. Por favor, acabe logo com isso. Faça o que tiver que fazer
comigo, e me deixe embora. Por favor. –comecei a chorar desesperadamente,
fazendo-o rir ironicamente. Filho da puta.
Bieber, não é nessa hora que você aparece?
Ele se levantou,
caminhando até mim de uma forma, estranha, que só se vê quando assassinos
caminham até suas vítimas em filmes de terror. Mas eu não era sua vítima,
afinal?
-Okay... Foi você
quem pediu. –sem dar-me tempo de dizer nada, Brian arremessou-me por cima da
cama, fazendo minha cabeça se chocar contra a cabeceira da mesma. Podia jurar
que havia um sorte ali, mas não tinha tempo para averiguar, não quando Brian
apertava minha cintura de uma forma brutal, e que, com certeza, deixaria
marchas arroxeadas.
Pra ele aquilo estava
sendo excitante demais –deduzi pelo seu “amiguinho”, que dava um grande sinal de vida sob suas calças-,
mas, para mim, não havia nada de sensual ou excitante ali. Havia apenas dor.
Não sou uma dessas vadias masoquistas que
se encontra em qualquer puteiro por aí.
A parte de cima de
minha lingerie foi arrancada brutalmente, deixando meus seios a mostra, e minha
raiva ali era tamanha. Arranjei forças –Deus sabe de onde- para acertar-lhe um
chute nas bolas, e Brian caiu para o lado, massageando o local atingido.
Levantei-me rapidamente, correndo para fora daquele quarto. Estava chegando
perto da porta, quando a mesma se abriu brutalmente e choquei-me com alguém.
Dei um grito automaticamente, com medo, mas assim que senti seu cheiro, me
agarrei mais á seu corpo.
Brian via correndo
logo atrás, mas, assim que viu aquela arma apontada em sua direção, parou.
-Ora, Ora, Ora, se
não é Bieber, ou devo dizer: Super Homem? Ah, sempre tem que aparecer
para salvar a Bela donzela... –debochou.
-Cala a tua boca, seu
maldito! –gritou, enquanto eu me agarrava mais e mais a seu corpo, chorando.
–Bela você tá bem? Esse desgraçado fez alguma coisa contra você? Ele tocou em você?
-N-N-Não... –solucei
alto. –E-Ele tentou, m-m-mas não
c-cons-s-seguiu.
Bieber tirou sua
jaqueta, ainda apontando a arma para Brian, e me entregou. Claro, eu ainda
estava seminua.
-Corra para o carro e
fique com Ryan, não saia de lá por nada nesse mundo. –A ssenti ainda chorando,
e corri. Corri na maior velocidade que minhas pernas poderiam correr. Assim que
avistei o carro, meu coração parou por um segundo, e depois soltei um suspiro
alto de alívio. Ele tinha aparecido. Ele realmente veio me salvar.
-Ryan! –gritei assim
que ele saiu do carro, vindo ao meu encontro.
Ele me abraçou terna, forte e protetoramente. Meu corpo estava em total
torpor. Eu realmente estava muito feliz, mas o que Bieber ainda fazia lá
dentro? Porque ele não veio comigo?
[...]
Estava encolhida no
banco de trás do carro, enquanto Ryan batucava os dedos irritantemente no
painel do carro. Bieber estava lá dentro há tempos, e nenhum barulho era
escutado. Pedi várias e várias vezes pra que Ryan deixasse-me entrar, ou pra que
ele mesmo fosse ver o que se passava dentro daquela casa. Ele apenas murmurava
um: “Não, Bieber falou pra não entrarmos
lá por nada nesse mundo.”.
“Ryan, por favor. Ele pode estar correndo perigo. Por
favor. Por favor.” Eu disse em prantos, mas ele apenas murmurou “Bella, cala a
boca, sério. Bieber não está correndo perigo algum.”, ele disse mantendo-se
forte, mas pude ouvir quando ele sibilou um “eu acho” e eu entrei –novamente-
em desespero.
Barulho de algo se
quebrando.
-Ryan, Ryan!! Por
Deus, vá até lá! Por Deus, Ryan!
-Porra Bro, se tu não
sair em... –ele olhou o celular- 10 minutos, eu vou entrar nessa porra.
-Ryan...
-Bella, é sério, cala
a boca! CÊ tá me deixando mais nervoso! –me calei imediatamente, ainda em
desespero. Abraçava-me a jaqueta que ele havia me dado, sentindo seu cheiro,
enquanto pedia a Deus para que nada acontecesse a Bieber.
De repente o barulho
de dois tiros pôde ser ouvido, e eu gritei. A porta do pequeno casebre –que
fora transformado em casa, cativeiro, motel ou o que quiserem chamar –foi
aberta, e Bieber saiu dali ainda cambaleando. Seu supercílio sangrava, assim
como sua boca e seu nariz. Em sua camiseta havia resquícios de sangue, e seu
braço sangrava –muito. Ryan saiu correndo ajudando-o a entrar no carro, e
depois se sentou novamente no banco do passageiro.
-Bieber? Oh meu Deus,
Justin! O que aconteceu com você? Diga-me que está bem, por favor, só me diga
isso.
Os dois se
entreolharam, depois Bieber deu a partida no carro e apenas acelerou. Saímos
dali cantando pneus, sem que nenhuma palavra fosse proferida.
A viagem demoraria
horas e mais horas, e eu estava muito cansada, mental e fisicamente.
Aquele dia havia sido
extremamente... Louco.
Qual é, eu fui
sequestrada, quase abusada sexualmente, Justin e Ryan aparecem assim, do nada,
pra me salvar, mas não trocam uma palavra sequer comigo. Passei um tempo
resmungando coisas sem sentindo, xingando Justin, implorando pra que um deles
falasse comigo, mas fui vencida pelo cansaço.
Quando acordei,
estávamos parados em frente ao portão da casa de Ryan, e Justin o observava
entrar em casa.
-Acordou dorminhoca?
–ele disse com aquela voz completamente rouca, que fazia-me derreter
completamente.
-Ah, resolveu falar
comigo? –ele suspirou pesadamente e se ajeitou no banco do motorista,
massageando as têmporas com as mãos.
-Olha... Me desculpa,
tá bom? Eu só estava nervoso.
-Hm. –disse
monossilábica.
-Qual é Isabella? Vai
ficar assim comigo agora? Eu te salvei, mas que merda! Eu fui até aquele fim de
mundo, matei um cara por você e não vai falar comigo? –ia respondê-lo, mas algo
me fez paralisar completamente, e ele arregalou um pouco os olhos, vendo que
havia falado demais.
Oi, tudo bem, como estão?
Sim, eu sei que eu demorei, porém eu demorei de propósito, tá bom?
1º: o capítulo passado teve 71 visualizações, oh que ótimo!! Porém só TRÊS comentário, tipo, com mais de 50 visualizações só três comentários? Enfim, eu esperei, esperei, porém vcs não comentaram mesmo :/ Eu resolvi postar em consideração á quem comenta.
Esse capítulo ficou uma bosta, eu sei, e blá-blá-blá.
Continuo com pelo menos 4 comentário, blz?
xx, Gabs.
Ah, gostaram do novo layout? Agradeçam á Anne por terem achado-o!!!
continua por favor, ta muito perfeito.
ResponderExcluircontinuaaa
ResponderExcluircontinua por favor, ta pefeito demais *----*
ResponderExcluircontinua cara, ta muito perfeita
ResponderExcluirContinuaaaaa
ResponderExcluircontinua continua
ResponderExcluircomtinua pffffff
ResponderExcluirContinua continua
ResponderExcluirAmeeeeeei continua
ResponderExcluir